segunda-feira, 14 de julho de 2014

Para os críticos de Israel, inclusive cristãos mal informados sobre o conflito israel-palestino

Enézio
58 min ·

Para os críticos de Israel, inclusive cristãos mal informados sobre o conflito israel-palestino

David Harris, Diretor Executivo do Comitê Judaico-Americano

Você quer ser levado a sério por Israel e seus amigos? Eis aqui o seu momento de demonstrar a sua boa vontade.

Se realmente você quer dizer o que você quer dizer sobre criticar as políticas israelenses mas não questionar o direito inerente de Israel viver em paz e segurança, então levante a sua voz agora mesmo. Não amanhã, nem depois de amanhã, mas hoje.

Levante a voz e diga que muitos, se não centenas de foguetes são disparados de Gaza contra Israel, são uma abominação. Diga que não existe nenhuma justificação para tais atos de terror.

Diga que este ataque é uma violação descarada de direitos humanos fundamentais. Diga que mulheres, homens e crianças israelenses têm o direito de viverem paz em seus lares, e não viver em permanente alerta 24 horas por dia a semana toda.

Diga que você se solidariza com os israelenses, pois eles não têm mais do que 15 segundos para alcançar um abrigo antiaéreo, e certificar-se que seus parentes jovens e velhos também encontrem proteção.

Diga que o Hamas é uma organização terrorista, exatamente o que os Estados Unidos e a União Europeia declararam que era anos atrás.

Diga que você leu a Carta de Intenções do Hamas e entende que o objetivo do grupo não é o de acabar com a política de assentamento de Israel, mas acabar com Israel, ponto final.

Diga que você sabe que o Hamas usa os civis em Gaza, inclusive crianças, como escudos humanos.

Diga que você sabe que o Hamas está ligado ao Irã, de onde obtém financiamento, armas, e treinamento.

Diga que você vê uma distinção moral entre o incendiário, Hamas, e o bombeiro, Israel.

Diga que existe uma diferença fundamental entre um regime déspota, a Gaza dominada pelo Hamas, e uma democracia, Israel.

Diga que você sabe que o Hamas treina crianças para glorificar a morte e o “martírio”, enquanto Israel educa as crianças para afirmarem a vida e avançar as fronteiras do conhecimento humano.

Diga que você sabe que o Hamas se opõe a qualquer esforço palestino de alcançar a paz com Israel, e tudo fará para sabotar os esforços naquela direção.

Diga que você sabe que nenhum país, nem os Estados Unidos nem as nações europeias, e nem ninguém, toleraria saraivadas de foguetes mortais disparadas contra elas com o objetivo de causar assassinato e lesões físicas.

Diga que você sabe que os hospitais israelenses, em resposta a mais de 12.000 foguetes ao longo de apenas 14 anos, continuam a fornecer cuidados médicos para salvar vidas dos residentes da Faixa de Gaza.

Diga que você sabe que Israel não somente tem o direito, mas a obrigação, de se defender, e isso significa ir atrás da infraestrutura terrorista e de sua liderança.

Diga que você espera que o mundo entenderá e apoiará Israel neste exato momento, quando a metade da população israelense vive dentro do alcance do armamento do Hamas.

Diga que você sabe dar prioridade às suas preocupações, e, quaisquer que sejam suas outras questões com Israel, a capacidade de Israel em terminar com os ataques mortais está no topo de sua lista.

Diga que você evitará a tentação de invocar os comentários aduladores e mal colocados sobre “moderação” e de “equivalência moral” ou de “ciclos de violência”, como se você estivesse jogando os dois lados contra o meio.

Diga que você sabe que Israel saiu completamente de Gaza em 2005, dando a esta faixa de terra a primeira oportunidade na sua história de governar a si mesma.

Diga que você sabe que ninguém antes de Israel, nem o Egito, nem os ingleses, tampouco os otomanos, ninguém ofereceu a Gaza a oportunidade que Israel deu para Gaza traçar o seu próprio destino.

Diga que você sabe que em 2005, Gaza teve a chance de escolher se procuraria imitar a Singapura ou a Somália, e que escolheram a Somália.
Diga que você sabe que o Hamas tomou o poder em Gaza afastando a Autoridade Palestina, assassinando a muitos neste processo.

Diga que você sabe que não há jeito nenhum de a paz possa ser promovida para os palestinos – ou israelenses – se este mesmo Hamas tiver a permissão de compartilhar o governo junto com a Autoridade Palestina.

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